Palácio do Raio
O designado Palácio do Raio, conhecido também como Casa do Mexicano, tem mais de 250 anos. Foi mandado construir entre 1752-54 por João Duarte de Faria e Silva (1705-1767). Rico comerciante bracarense, estabeleceu uma casa comercial na Porta do Souto, onde fez fortuna.

João Duarte Faria, como o intuito de
consolidar o seu estatuto, procede à compra de um edifício, encomendando a obra do palacete ao
arquiteto bracarense André Soares (1720-1769), tornando-se um dos mais ilustres edifícios de
arquitetura de Braga, de estilo barroco joanino.
O edifício mantém-se na posse dos seus herdeiros até 1853, ano em que é vendido a Miguel José Raio, que imortalizou o seu nome no
palacete. Este proprietário realizou diversas obras de requalificação e introduziu um conjunto de alterações estilísticas.

Miguel José Raio, último proprietário privado do Palácio do Raio, morre repentinamente a 14 de agosto de 1875 e, após o seu falecimento, o imóvel é entregue ao Banco do Minho para pagamento de dívidas.
A 1 de novembro de 1884, a Santa Casa da
Misericórdia de Braga procedeu à compra o palacete, instalando aí alguns dos serviços do Hospital de São Marcos.

Os
valores arquitetónico e artístico do edifício são demonstrados na sua escadaria
e fachada, considerados Imóveis de Interesse Público no ano de 1956.
Em dezembro do ano de 1974, o Palácio do Raio, tal como o Hospital de São
Marcos, passou a ser administrado pelo Estado, tendo sido devolvido oficialmente à Santa Casa da Misericórdia de Braga a 28 de
dezembro de 2012.
Depois de serem realizadas profundas obras de reabilitação, conservação e restauro, foi aberto ao público como Centro Interpretativo das Memórias da Misericórdia de Braga.
Horário de Funcionamento:
Terça-feira a Sábado:
10H 00 - 13H OO*
14H 30 - 18H 30*
Encerra ao Domingo e Segunda-feira.
* A última entrada efetua-se 30 minutos antes do encerramento.